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terça-feira, 16 de agosto de 2022

 O MONGE QUE QUERIA CONHECER O CÉU     

Certa vez em um povoado havia um monge que tinha muita vontade de conhecer o Céu. 

Ficava horas na capela rezando, meditando, e entre suas orações e meditações, sempre aparecia este pedido: “Senhor, dê-me a graça de conhecer o Céu, pelo menos um pouquinho!”

Um dia, ele teve um êxtase e viu o Céu. Achou muito bonito. Ficou vislumbrado. Queria ficar para sempre ali, mas logo acordou para a realidade quando o êxtase passou. 

Entretanto, não reconheceu o lugar onde estava. Tudo era muito, muito diferente mesmo.

Procurou o mosteiro e não encontrou. Perguntou para uma pessoa que ele viu: “Você sabe onde fica um mosteiro assim e assim?” Mas a pessoa não sabia. Perguntou para outra, para outra... Nada.

Até que um senhor, que era professor de História, acabou pesquisando e descobriu: 

A mil anos atrás, havia um mosteiro exatamente naquele lugar.

Está vendo? Apenas um segundinho no Céu equivale a mil anos aqui na terra. Isso chama-se eternidade, e este é o final feliz que Deus preparou para todos nós.

“O que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (1Cor 2,9). 

Aprenda a valorizar o seu tempo aqui na terra, verdadeiramente com boas atitudes...

O tempo é precioso, os momentos que vivemos também devem ser.

Qual é o valor do tempo para um jovem que sai todos os fins de semana para a balada, mas não encontra uma hora para falar com Deus?

Que para e escuta todos os amigos, mas não encontra tempo para escutar seus pais, porque esta muito ocupado?

Será que tem a informação que a vida não é eterna e as pessoas que amamos vão embora?

Sempre digo que espertos e sábios são as crianças, pois elas sim sabem o que realmente importa nessa vida:

Estar e aproveitar todos os segundos com as pessoas que realmente amam.

Que Deus nos dê o privilégio de termos um coração de criança, independente de nossa idade, pois somente desse modo iremos perceber o quanto as pessoas que convivem conosco são importantes e o quanto precisamos valorizar o nosso tempo e a nossa vida.

Viva cada segundo como se fosse único pois o que temos de mais valioso é justamente esse momento. Então ame. Sorria. Aproveite. Viva! 

(Por Diana Espírito Santo da Silva, Cubatão, SP)

 FAZENDO ALGUÉM FELIZ


Naquela manhã, Alice acordou cansada. 

Os problemas de saúde se agravavam e os medicamentos não estavam conseguindo diminuir os sintomas.

Juntou forças, levantou-se e se olhou no espelho...

As olheiras e a palidez denunciavam o quanto estava debilitada.

Mesmo se sentindo mal, agradeceu ao Pai por estar viva, por ainda conseguir ter autonomia, andar, falar, se alimentar. Agradeceu por ter uma casa, uma família.

E pensou: Por mais que eu esteja debilitada, ainda posso fazer algo para ajudar alguém, fazer alguém sorrir, ficar feliz.

Mais tarde, foi a um posto de saúde para tomar um medicamento na veia, procedimento que só é feito em hospitais ou unidades de saúde.

O lugar estava bastante cheio.

Alice fez a ficha e aguardou que a chamassem.

Quando chegou sua vez, foi levada a uma sala, sentou-se e observou a enfermeira que providenciava a aplicação. Notou que ela também tinha olheiras e parecia cansada e abatida.

Pacientemente, Alice ficou recebendo o medicamento, enquanto observava o ir e vir de pacientes.

Alguns chegavam nervosos e mal falavam. 

Outros vinham mais tranquilos. Havia também os que demonstravam grande irritação com a demora e eram ríspidos.

A todos a enfermeira recebia com serenidade. 

Explicava os protocolos e executava sua tarefa.

De quando em quando, ela se aproximava e perguntava sorrindo: Como está se sentindo? Precisa de algo?

Alice ouviu trechos da conversa entre ela e uma colega e foi compreendendo seu abatimento. Estava com sérios problemas em casa.

Mesmo assim, recebia e atendia com gentileza a todos.

Terminado o soro medicamentoso, Alice olhou nos olhos da profissional e agradeceu pela atenção.

No caminho para casa, teve uma ideia. Resolveu telefonar para o Órgão responsável pela administração dos postos de saúde e disse que gostaria de registrar um agradecimento.

Como? - Perguntou, confusa, a moça que a atendeu.

Quero registrar um elogio e um agradecimento.

Diante do silêncio da atendente, Alice explicou a forma gentil com que fora tratada no posto de saúde e reiterou o desejo de deixar registrado seu agradecimento à pessoa que a havia atendido.

Se fosse uma reclamação eu poderia preencher um formulário, não é mesmo? Quero fazer a mesma coisa, mas com um agradecimento.

Seu relato sobre a forma educada, eficiente e gentil com que aquela enfermeira a havia atendido foi finalmente registrado.

O elogio foi repassado à profissional naquele mesmo dia. Ela se emocionou e chorou, pois realmente estava num período muito difícil de sua vida. Aquele gesto foi como um abraço carinhoso depois de muitas pancadas.

E assim Alice fez alguém feliz naquele dia.

*   *   *

Por mais tristes, cansados, nervosos ou preocupados estejamos, sempre poderemos fazer algo para ajudar alguém que está se sentindo como nós, ou talvez pior.

Façamos um esforço para ver no nosso próximo um ser que precisa de amor, e façamos por ele algo que gostaríamos que fizessem por nós, mesmo que seja apenas um sorriso.

 

A SEMENTE QUE NÃO QUERIA CRESCER.

 

Há muito tempo, não lembro exatamente quando, passou um semeador pelas minhas terras e foi deixando cair suas sementes. Carinhosamente, conversava com elas e para cada uma tinha uma palavra:

– Seja uma boa árvore para que as aves do céu venham pousar em você.

– Dê bom trigo, que o moleiro transformará em farinha para depois ser um lindo pão familiar.

– Cresça bem, para logo começar a girar junto com o sol.

– Dê bom azeite, para que as pessoas possam temperar seus alimentos.

E lá ia ele, todos os dias, ver crescer o campo e contemplava satisfeito como de cada plantinha brotavam caules e folhas. No entanto, em meio a todas aquelas plantas, sentia falta de uma semente que ainda não tinha saído à luz. Todos os dias ficava esperando ansiosamente que ela aparecesse.

Dentro da terra, ouvia-se o murmúrio da semente:

– Sei que chegou a hora de crescer, de sair da terra e de lançar minhas raízes com força, mas, se sair e não chover o suficiente, morrerei de sede; se fizer muito frio, ficarei congelada; ao contrário, fizer sol demais, murcharei. Pode ser que alguém pise em mim e me esmague…Eu gostaria de ver o azul do dia, ser uma árvore forte e dormir à luz das estrelas, mas se brotar e as coisas não correrem bem, tudo estará acabado.

Aquela semente nunca se atrevia a crescer, até que um dia, em meio às suas dúvidas e medos, lembrou-se do que lhe dissera o semeador quando a colocou na terra:

Ele disse:

– Cresça porque precisamos de você. A seu lado passará muita gente que se sentará para descansar. Os passarinhos farão ninhos nos seus galhos, tanta coisa vai acontecer com você.

Depois de lembrar todas essas coisas, a semente compreendeu que alguém esperava por ela e que não podia continuar por mais tempo ali, embaixo da terra. Começou, então, a crescer, crescer, crescer … e quando saiu à luz encontrou o sorriso do semeador, em seguida, viu um caminho que passava bem perto dali, e desejou com todas as suas forças crescer mais.

Vieram as neves e os ventos do inverno, mas a plantinha lutava com todas as forças para não ser levada pelo vento nem quebrada pelo peso da neve. E, quando a ventania quase a enterrava novamente, lutava para permanecer em pé. E se a enxurrada de chuva chegava até o seu tronco, aquela arvorezinha segurava-se com força em suas raízes, de modo que não havia o que a arrancasse do chão. E sempre, todas as tardes, encontrava o olhar do semeador que reparava nela e sorria.

Assim cresceu a planta, ano após ano, olhando como as pessoas se aproximavam pelo caminho e, ao chegarem ao seu lado, paravam, olhavam o horizonte e seguiam em frente. Um dia, descobriu entre seus galhos um esquilo que brincava pulando e que fazia toca em um buraco de seus galhos.

E sempre, todas as tardes, o olhar sorridente do semeador levantava os olhos do chão até o céu para ver o seu galho mais alto.

Cresceu e cresceu a planta. De longe podia-se vê-la como uma árvore, que se sobressaía. Chamavam-na “A árvore do caminho” e, embora houvesse muitas outras, nenhuma era tão alta e forte.

Tempos depois, a planta descobriu que uma águia fizera um ninho entre os seus galhos mais altos porque dali quase se podia tocar o céu e olhar melhor entre as estrelas. E, todas as tardes, era visitada pelo semeador, que a olhava sorridente e esperava mais alguma coisa dela.

Cada vez ficava mais forte, grossa e reta, e sua casca enrugada pelos rigores do inverno continuava ali, dando testemunho a todos os que passavam e que agora a chamavam de “A velha árvore do caminho” .

Certa vez descobriu, quando o inverno já se aproximava, que o semeador sentia muito frio. E aquela árvore soltou de si um galho para que ele pudesse fazer lenha e se esquentar todos os dias. Quando o semeador a visitava ela dava o melhor de si, e de seu tronco brotavam lágrimas de resina.

Um dia aquele semeador não foi visitar a árvore. Ela então compreendeu que tinha chegado a sua hora. Naquela noite houve uma enorme tempestade. Um raio percorreu a árvore de cima a baixo, não sobrou nada além do tronco, que agora as pessoas chamam de “Tronco da velha árvore”.

E dizem que todas as tardes Deus dá um passeio pelo céu e pára à sombra de uma grande árvore, olha e sorri.

Hoje eu queria que você tivesse um minutinho pra ter total consciência da sua missão, assim como essa árvore tomou consciência da sua missão.

Frequentemente, eu me pergunto:

O que cada um de nós está fazendo neste planeta?

Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e minutos.

Esse filme é bobo!

Eu tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo que vivemos.

Pra mim a nossa vida ao planeta, ao planeta terra tem basicamente dois motivos:

Evoluir, crescer, se desenvolver e aprender a amar melhor.

Todos os nossos bens na verdade não são nossos, somos instrumentos do nosso criador e devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.

Portanto, hoje eu venho aqui te dizer:

Lembre sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão pra continuar em frente.

As nossas ações especialmente quando temos de nos superar fazem de nós pessoas melhores, a nossa capacidade de resistir as tentações, aos desânimos pra continuar o caminho é o que nos torna pessoas especiais.

Ninguém minha gente, veio à essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.

Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida, mas não pode ser a razão da vida.

Eu tenho certeza de que pessoas como Mahatma Gandhi, Martin Luther king, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, irmã Dulce, São João Paulo II, Zilda Arns e tantas outras pessoas  anônimas que lutavam e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e mais pobres não estavam motivadas pela ideia de ganhar dinheiro.

 O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente e a não desistir nunca?

Você já pensou nisso?

A resposta é uma só, a consciência de sua missão nesta vida.

Quando você tem a consciência que através do seu trabalho você está realizando a sua missão, você desenvolve uma força extra capaz de levar ao cume da montanha, da mais alta do planeta.

Infelizmente muita gente se perde nessa viagem e distorcem o sentido de sua existência, pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida e quando chega no final do caminho percebe que só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.

Se você tem estado angustiado sem motivo aparente está aí um aviso, para parar e refletir sobre o seu estilo de vida, escute a sua alma ela tem a orientação sobre qual caminho a seguir.

Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.

Ninguém, mais ninguém pode achar que falhou a sua missão neste mundo se aliviou o fardo de outra pessoa.

Que Deus te abençoe!

 O MONGE QUE QUERIA CONHECER O CÉU      Certa vez em um povoado havia um monge que tinha muita vontade de conhecer o Céu.  Ficava horas na ...