A PAZ COMEÇA EM CADA UM DE NÓS
Diariamente, chegam de todos os cantos do país notícias acerca do crescimento da violência. Nossas cidades estão cada vez mais inseguras, e a convivência entre as pessoas vai se tornando cada vez mais delicada.
Nesse momento em que estamos vivenciando essa guerra entre duas nações, percebemos o quanto a paz deixou de ser buscada como um valor positivo, fruto da fraternidade, do respeito ao outro e da mediação pacífica dos conflitos. Busca-se uma paz negativa, orientada pelo uso da força das armas, da intolerância com os “diferentes”, da punição... Ao ponto de colocar na pena de morte, na redução da maioridade penal e no aumento de cadeias, a solução para a paz.
Porém, não é aumentando a violência que se constrói a paz, pois do cano de uma arma jamais pode nascer a paz!
“Não há caminho para a paz, a paz é o caminho” dizia Gandhi.
A paz se faz quando aprendemos a respeitar as diferenças, quando dialogamos com aqueles que têm ideias diferentes, quando reagimos diante das injustiças e trabalhamos juntos por uma sociedade mais justa e igualitária. Pois, “uma paz que não surja como fruto do desenvolvimento integral de todos, não terá futuro e será sempre semente de novos conflitos e variadas formas de violência” (Papa Francisco. EG. n. 219).
A verdadeira paz na verdade começa em nós mesmos...
“A não-violência não existe se apenas amamos aqueles que nos amam. Só há não-violência quando amamos aqueles que nos odeiam. Sei como é difícil assumir essa grande lei do amor. Mas todas as coisas grandes e boas não são difíceis de realizar? O amor a quem nos odeia é o mais difícil de tudo. Mas, com a graça de Deus, até mesmo essa coisa tão difícil se torna fácil de realizar, se assim queremos” (Mahatma Gandhi).
Mais do que nunca queremos paz... Mas não queremos a paz “maquiada” que esconde o sofrimento e a dor dos pobres e injustiçados. Não queremos a paz “elitizada” imposta pela força opressora de quem detém o poder. Não queremos a paz que a guerra traz. Bem ao contrário, queremos a paz que nasce da justiça, do bom coração, das boas ações. Queremos a paz para todos e como um todo... Queremos a paz inquieta dos profetas.
Queremos a paz e, não apenas a ausência de guerra!
(Resumo da matéria escrita por: Pe. Rodrigo Ferreira da Costa em domtotal.com)
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